Com a proximidade da estréia do filme Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo, o site Cinema&DVD do Terra publicou um especial sobre o filme. Vou postar apenas alguns trechos do especial e o link para todos vcs verem o especial completo:
Poucos nomes têm uma repercussão tão grande em Hollywood como o de Jerry Bruckheimer. E nenhuma outra companhia tem o alcance no inconsciente coletivo do entretenimento como a Disney. Quando essas duas marcas internacionais apertam mãos, é sinal de que o produto final é, no mínimo, gigante em sua escala de produção. Com Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo, que estreia esta semana nos cinemas brasileiros, Bruckheimer e Disney unem forças mais uma vez (é da "dupla" a franquia Piratas do Caribe) para tentar desfazer a "maldição" que cerca as adaptações de games.
No especial, além de tudo sobre os bastidores, personagens centrais e, claro, a cronologia do game ao longo desses anos, o Terra fez entrevistas exclusivas com o diretor Mike Newell, o criador do game Jordan Merchner, os atores Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Ben Kingsley e, claro, o produtor Jerry Bruckheimer.
A repórter viajou a Londres a convite da Walt Disney Pictures.
O filme
Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo
Por Carol Almeida
Se fosse para resumir tudo que acontece neste filme em breves linhas, poderíamos condensar os 116 minutos de projeção em corre, salta, pula, cresce, aumenta, briga, sorri, gira o cabelo, sorri com charme, volta a brigar, correr, saltar, pular, dar um triplo carpado para, no fim de tudo, bem... não vamos contar o desfecho da história, não é?
Voltemos então alguns minutos no tempo para recomeçar do zero: Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo é um filme sobre um poderoso reino que invade outro alegando uma possível ameaça de armas de destruição em massa. Armas estas que, claro, não existem. Até aí parece que você já conhece o enredo, mas eis que essa trama se passa na Pérsia Antiga.
Em meio a esse cenário familiar, ainda que tão distante no tempo, existe um príncipe, filho adotivo de um Rei que parece ser mais democrata que republicano. O príncipe se apaixona pela princesa do reino invadido. Porém, entre eles, existe uma adaga e esta arma irá revelar que o passado, presente e futuro podem sim ser controlados com as chamadas Areias do Tempo.
Adaptado do popular e clássico game lançado originalmente em 1989, o primeiro filme Príncipe da Pérsia (sim, porque pode haver outros) tenta colocar em tela grande a essência do jogo que fez o personagem tão popular: suas habilidades acrobáticas. Acreditem, os saltos deste filme podem fazer Diego Hypólito repensar sua carreira.
E se nas várias versões do game Príncipe da Pérsia o sujeito de todos os verbos acima não tem nome, no filme que chega agora aos cinemas ele é registrado em cartório sob a graça de Jake Gyllenhaal, ou melhor, Dastan, um jovem cabeludo com o vigor de uma criança, a elasticidade de um artista do Cirque Du Soleil e o charme de um Gyllenhaal que deixou seu corpo se expandir para músculos nunca dantes vistos nele.
Dastan (Jake Gyllenhaal)
Quando criança, o acelerado Dastan nunca foi exatamente um menino de andar em linha reta. Irrequieto, ele podia provocar uma generosa bagunça, como aquela que ele fez no mercado no dia em que resolveu roubar uma maçã. E foi pela habilidade em sua fuga que o órfão Dastan chamou atenção do Rei Sharaman, que passava pelo mesmo mercado no momento em que o menino demonstrava toda sua perícia em saltar para escapar dos soldados reais. Impressionado com o jovem ladrão, Sharaman decidiu adotá-lo e criá-lo sob o teto do palácio real.
Surge assim o Príncipe Dastan, o filho adotado e, possivelmente, o mais amado entre os três herdeiros do Rei. O ex-menino de rua cresce em um homem brincalhão, justo e ainda mais ágil na arte do confronto corporal e dos saltos acrobáticos. É este homem quem irá descobrir e, depois, proteger a Adaga do Tempo e a Ampulheta do Tempo, artefatos valiosos que podem mudar o curso da História.
Entrevista
Jake Gyllenhaal, o mocinho
Ele é simpático, bem-humorado e sabe até que ponto pode ou não se levar a sério. Os méritos são do ator e, de certa forma, do personagem que ele decidiu interpretar agora, com uma possível franquia do que pode representar para ele aquilo que 'Piratas do Caribe' trouxe para Johnny Depp: muito dinheiro. Após meses de treinamento intenso nas técnicas de parkour (atividade física que consiste em mover seu corpo por obstáculos, saltando e pulando com precisão), Gyllenhaal se mostra bastante treinado nas cenas de ação do filme. Mas na entrevista, ele confessa: sim, há um limite até onde o corpo de um ator deve servir ao seu personagem.
O vídeo da entrevista pode ser conferido aqui: Entrevista com Jake
Todo o especial sobre o filme pode ser conferido aqui: Especial Príncipe da Pérsia
Entrevista com Jake Gyllenhaal na Isto é Gente
Novo Herói
DASTAN NÃO É UM HERÓI de histórias em quadrinhos que transformam os atores que os interpretam em queridinhos do público. O protagonista de Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo, aventura baseada em um videogame, não tem superpoder. Mas é capaz de correrias e saltos impressionantes para evitar que uma adaga que permite mudar o destino caia em mãos erradas. Para interpretar o personagem, Jake Gyllenhaal passou por um treinamento rigoroso, que incluía correr com um colete à prova de balas para simular o peso de uma armadura. O resultado na tela é visível, não apenas nos músculos definidos, como também na qualidade das sequências de ação. Com produção de Jerry Bruckheimer, o nome por trás de Piratas do Caribe, e direção de Mike Newell, de Harry Potter e o Cálice de Fogo, o longa é bastante diferente de trabalhos anteriores de Gyllenhaal, como O Segredo de Brokeback Mountain. O ator conta que aceitou fazer o filme por gostar do gênero e diz que seu personagem é um mix de Indiana Jones, Dennis, o Pimentinha, Rafael Nadal e Mick Jagger.
Esse filme é uma experiência diferente para você? Foi por isso que aceitou fazê-lo?
O que pesou mais foi o fato de eu adorar assistir a esse tipo de filme. Então, é difícil recusar a oportunidade de estar lá na tela, atuando em um deles. Há muitos aspectos diferentes na interpretação, mas, se você é uma pessoa que gosta de atividades físicas como eu, é ótimo pular por aí, saltar de construções, montar cavalos, lutar com espadas. É muito divertido.
Dastan parece ter um pouco de Indiana Jones. Era essa a sua intenção?
Com certeza. E também de Dennis, o Pimentinha; Rafael Nadal e Mick Jagger. Eu gosto do fato de Dastan ser arrogante, um pouco rabugento, de ele quase sempre achar que está certo e ser bastante sarcástico e irônico e, acima de tudo, muito audacioso.
Como foi a sua preparação física?
Foram seis meses de treinamento. Eu usava um colete à prova de balas para malhar e carregava nove quilos quando saía para correr, para simular uma armadura. Também levava algo na mão para me acostumar a correr com uma espada. Pratiquei muito boxe para garantir que tivesse equilíbrio dos dois lados, porque Dastan frequentemente luta com duas espadas.
Não pensou em ter um dublê?
(Risos) Não. Sou um pouco perfeccionista quando se trata de sequências de luta. Quero todos os movimentos perfeitos e me recuso a aceitar qualquer coisa menos que isso.
Príncipe da Pérsia tem o mesmo produtor de Piratas do Caribe. Você acha que o filme pode ter o mesmo sucesso?
Piratas do Caribe foi mais do que uma adaptação de um brinquedo de um parque temático e esse será mais do que uma adaptação do videogame “Prince of Persia”. É uma grande fábula, mas há personagens interessantes e tem um apelo muito abrangente.
Istoe é Gente
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