Esta semana assisti no ShoWest, em Las Vegas, uma exibição de Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo. Eu admito que estava um pouco nervoso no início, sendo que o filme foi baseado em um jogo de vídeo que eu admirava.
O filme faz um grande trabalho em capturar o olhar e a sensação do jogo. Há uma série de homenagens em relação ao jogo original que eu acho que vai deixar muitos fãs sorrindo nos cinemas. O roteiro desenvolve a história original do primeiro e acrescenta novos personagens, mas não muito longe da fonte. Algumas peças deixaram o filme longo e arrastado, mas foi-me dito que essa não é a versão final do filme.
Jake Gyllenhaal faz um ótimo trabalho como o príncipe, eu estava tão feliz que ele nunca quebrou seu sotaque como Taylor Kitsch como Gambit em X-MEN ORIGINS Wolverine. Gemma Arterton é muito quente como a princesa Tamina, mas é Alfred Molina quem realmente rouba a cena como o escravo que se tornou magnata das corridas de avestruz. Senti-me triste por Ben Kingsley que foi drasticamente subutilizado, sendo que ele é um ator tão incrível e com um personagem importante.
Acho que o ponto mais fraco do filme, além de ser muito longo, são as escolhas óbvias de personagens adcionais, que arrasta o filme mais ainda. Duvido que haja alguma mudança de última hora que pode fazer este filme melhor, além do encurtamento de algumas cenas. Não era um filme ruim, mas não era grande também. Eu gostava e estava feliz como o tema foi tratado, ele poderia ter sido pior, e não há nenhuma dúvida em minha mente de que haverá seqüências.
Fonte: Nerd Society
Nota: Jake usa um sotaque britânico no filme, assim como foi utilizado nos três jogos do Príncipe da Pérsia.
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